
Os dormentes são peças colocadas transversalmente à via férrea e sobre os quais passam os carris ou trilhos. Todo o material foi apreendido durante uma inspeção do órgão em um pátio da Estrada de Ferro Carajás, em Açailândia, no Maranhão.
Segundo o Ibama, a empresa foi multada no valor de R$ 4,3 milhões por manter em depósito a madeira nativa sem licença válida. A Vale, porém, nega que isso tenha acontecido.
"A Vale informa que não foi multada pelo IBAMA, e que somente adquire produto florestal processado. A empresa já acionou a fornecedora dos dormentes, para que preste os esclarecimentos e apresente toda documentação necessária para atendimento a notificação do órgão ambiental".
As informações apuradas pelo jornal O GLOBO concluiu que, Trinta e oito amostras identificadas e lacradas na presença de representantes do estabelecimento foram encaminhadas para identificação anatômica pelo Laboratório de Produtos Florestais (LPF) do Serviço Florestal Brasileiro (SFB)
O lote de madeira, negociado como eucalipto, continha espécies nativas da Amazônia como “Roxinho” (Peltogynes sp), “Jatobá” (Hymenaea sp) e “Cedrinho” (Erisma sp).
O Ibama investiga os fornecedores e o local de extração da madeira nativa identificada durante as ações de fiscalização. Os resultados serão encaminhados ao Ministério Público do Estado para a apuração de responsabilidade na área criminal.
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